Ripple convertidos em nada mais nada menos que 500 milhões de dólares.
A família do investidor de criptoativos Matthew Mellon, que morreu subitamente em abril, aos 53 anos, está muito preocupada.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, os parentes de Mellon não estão conseguindo ter acesso à fortuna do empresário — calculada em US$ 500 milhões em Ripple.
Ripple de empresário eram armazenados em carteiras frias
Mellon teria ainda aproximadamente US$ 500 milhões em criptomoedas armazenados em carteiras frias espalhadas em todo o mundo.
Criptoativos podem ser estocados off-line em aparelhos de memória digital, como pen drives e HDs externos.
A família diz não possuir informações de onde o investidor teria escondido as criptomoedas.
O investidor teve um grande retorno depois de apostar US$ 2 milhões no ICO da XRP, criptomoeda da empresa Ripple, que o teria feito conseguir um retorno de US$ 1 bilhão.
Matthew tinha sérios problemas com drogas, chegando a gastar até US$ 100 mil por mês, principalmente em OxyContin.
Contudo, quando viajou a Cancún já estaria limpo há 88 dias.
Porém, a viagem seria um procedimento normal da clínica para recém-habilitados.
O investidor, filho de longa linhagem de banqueiros, dizia preferir a Ripple por atuar em conjunto com os bancos e não se envolver nos ideais de descentralização financeira que geralmente permeiam os usuários de Bitcoin e altcoins:
“Criptomoedas são assustadoras e obscuras. São anti-América. Eu sou pró-América, pró-negócios e pró-bancos. Por isso investi em Ripple”
Morte
As circunstâncias da morte do investidor são misteriosas.
Porém, um amigo ligado à família disse ao Daily Mail que Mellon morreu ao consumir ayahuasca e sofrer parada cardíaca.
Ele teria passado mais de 90 dias numa clínica de reabilitação para dependentes químicos.
De acordo com o site People, a namorada de Matthew, a modelo Kick Kennedy, o acompanhava no momento em que ele passou mal.
Ela disse que tudo aconteceu muito rápido.
Herdeiro do banco New York Mellon, das famílias Mellon e Drexel, Matthew, lutava contra o vício do medicamento OxyContin, um analgésico que se sintetiza a partir da tebaína, uma substância presente no ópio.
Ou seja, é da família da heroína.
Segundo o Pagesix, Mellon tomava até 80 comprimidos por dia.
Essa medicação é três vezes mais potente que a morfina.
Conforme informações da família, o empresário passou a ficar dependente após ter se lesionado em um acidente quando praticava surfe.
Após perceber o quanto estava viciado, Matthew partiu para o México a fim de se internar num centro de reabilitação em Cancún.
Quando questionado sobre o tratamento, Matthew disse que os médicos eram uns irresponsáveis por continuarem prescrevendo a droga como se fossem os donos da verdade.
Ele disse que o OxyContin era como uma heroína legalizada e que precisava se tratar.
Contudo, ele gastava cerca de US$ 100 mil por mês somente com essa m