Mineração de criptomoedas é um assunto recorrente no mundo dos ativos digitais
O chinês Jihan Wu é co-fundador da maior desenvolvedora de equipamentos para mineração de bitcoin do mundo.
Ele anunciou que sua empresa apresentará em primeiro lugar, um modelo de negócios na bolsa de valores.
A Bitmain Technologies Inc. ocupa 75% de todo o mercado de hardware.
Para mineração, sobretudo, é avaliada em 8,8 bilhões de dólares.
A informação veio a público em entrevista publicada em julho pela Bloomberg.
Com apenas 32 anos, Wu lidera a empresa sendo que, só no ano passado lucrou US$ 2,5 bilhões.
Ele e seu sócio, Mikree Zhan, detêm 60% da Bitmain, somando uma fortuna de US$ 5,3 bilhões.
Porém, a pequena quantidade de concorrentes para comparação e incertezas sobre o futuro das criptomoedas tornam o real valor da companhia incerto.
A abertura de capital na bolsa de valores possibilitaria um acompanhamento mais preciso em tempo real sobre o valor da Bitmain.
O poder da Bitmain na Mineração
A companhia de Wu tem sede em Beijing e é especializada no desenvolvimento de Circuitos, sobretudo, Integrados de Pogramação Específica (ASIC, em inglês).
Eles são usados, porém, para processar os blocos de dados baseados em problemas complexos de matemática durante transações em redes blockchain.
ASICs também têm sido usados na Mineração para aprendizado de computadores de Inteligência Artificial.
A entrada no mercado de capitais não é certa, assim, não tem data prevista.
Entretanto, ela segue o padrão de diversas empresas do ramo de criptoativos.
Desta maneira, buscam aumentar sua transparência financeira diante do público.
Além de investidores e de autoridades reguladoras em todo o mundo.
A Canaan, maior concorrente da Bitmain, já lançou seu IPO na bolsa de Hong Kong anteriormente.
Fontes disseram à Bloomberg que os papéis da empresa podem levantar mais de US$ 1 bilhão.
Sendo assim, a empresa atende apenas 10% do mercado de equipamentos de mineração.
Em 2017, porém, o rendimento da Canaan foi 20 vezes menor que o da Bitmain.