Swift é um código cujo número de 8 a 11 de caracteres com estrutura é subdivida em quatro partes, que visa indicar o código do banco, do país, da região e da filial.

A ideia por trás de todos esses códigos é uma só.

Tornar mais simples a identificação das transferências internacionais de dinheiro.

A padronização dos caracteres, entretanto, permite que pessoas que não falam o mesmo idioma possam dar continuidade às transações apenas olhando os códigos.

A notícia desta semana de que o Banco argentino Masventas irá substituir a rede global Swift movimentou o sistema financeiro.

Sobretudo aquele que envolve as criptomoedas.

Segundo consta, o banco vai passar a utilizar a blockchain do Bitcoin para pagamentos de remessas internacionais.

Swift por Bitcoin visa reduzir custos

A operação, a princípio, terá uma parceria estratégica com a Bitex, já que a provedora também é baseada na América do Sul.

No momento em que o banco vai terceirizar o processo de conversão, a Bitex enviará bitcoins ao destinatário.

O custo final, contudo, seria menor, pois a taxa de transação enviada aos mineradores é a mesma do Bitex.

A agilidade da transação também foi levada em conta.

Pois enquanto um pagamento pela Rede Swift pode levar semanas, em criptomoedas leva apenas alguns minutos.

Ou seja, a rapidez no processo também foi levada em conta pela instituição argentina.

Além disso, a transparência e a segurança que a rede Bitcoin opera, é vista como confiável.

Em síntese, ela passa confiança e credibilidade para efetuação de pagamentos internacionais.

Porque a Swift ainda é utilizada?

A rede não é operada apenas pelos principais bancos de propriedade das maiores instituições financeiras do mundo.

Embora seja desatualizada e com tecnologia inferior, os bancos tem atualmente obrigação de utilizar nas operações.

Em outras palavras, até bancos menores como o argentino são obrigados a utilizar.

Contudo, com a substituição pelas redes completamente descentralizadas pelo maior número de instituições tende a movimentar o potencial das criptomoedas globalmente.

Outros bancos começarão a pilotar protocolos de blockchain para processar pagamentos internacionais.

Em suma, é um grande passo que visa demonstrar o potencial das criptomoedas como alternativa ao setor financeiro